É chegada a altura ideal para repensar a forma como escolhemos os produtos que compramos, quais os critérios por detrás da nossa escolha e ainda as consequências da nossa acção.

Às vezes, por as coisas não terem uma influência directa nas nossas vidas, acabamos por nos deixar levar por caminhos mais curtos e opções mais “baratas”, o que acaba por vir a reflectir-se como o oposto: um peso na carteira e uma má decisão.

Escolher nacional é mais do que o acto de comprar produtos manufacturados e/ou fabricados no país de origem. “Escolher nacional” é já um movimento que pretende reeducar as pessoas quanto a escolhas de consumo conscientes. O próprio calendário dedicou um dia oficial à produção Nacional, que foi instituído para promover a valorização do que é português e sensibilizar os portugueses para a importância de consumirem produtos que geram valor acrescentado em Portugal.

O Mar d’Estórias não só nasce para ser o negócio que valoriza o comércio de produtos 100% nacionais e que divulga o melhor da cultura portuguesa, como também para incentivar a uma escolha de hábitos e tendências de consumo que tragam benefícios a Portugal, à economia interna e ao ambiente.

A aquisição de produtos de origem portuguesa são o reflexo de uma acção consciente, saudável e sustentável, não esquecendo o contributo dado no que toca à criação de emprego, à fixação das pessoas no território e à preservação da cultura e da identidade nacionais.

Se olharmos para marcas tão icónicas quanto a “Paupério”, dos biscoitos e bolachas, a “Couto, S.A”, dos produtos de cosmética, a “Viarco”, do fabrico do lápis, ou ainda a “Ach Brito”, dos sabonetes e perfumes, apercebemo-nos de como é possível fomentar negócios tradicionais, alguns dos quais com cem e mais anos de história, que à partida pareciam estar a ser combatidos pela modernidade e a globalização.

O revivalismo de marcas e produtos que continuam fielmente colados ao imaginário do Portugal de antigamente surge agora como sendo a grande aposta de uma economia de turismo em expansão.

A essência dum perfume, a textura dum sabonete, o sabor amanteigado dum biscoito, o deslizar de um carvão sobre a folha de papel, tal e qual com a mesma autenticidade de outrora, são presentes que têm muito mais valor do que qualquer dinheiro possa pagar. São a materialização e a experimentação de sensações de um tempo passado, com fortes aspectos identitários e culturais, que de outra maneira se desvirtuariam.

Por isso, a pesar por todos estes factores, não deixe de optar pelo que é nacional. Venha ao Mar d’Estórias comprar as suas prendas de Natal e reforce o que de melhor se faz pelo país de Norte a Sul, do litoral ao interior, da tradição para a modernidade, numa readaptação genial de marcas que sempre acompanharam a vida das gerações anteriores.

É tempo de olhar para todo um conjunto de escolhas e decisões diárias que fazem toda a diferença para a sustentabilidade do ambiente, o fomento da economia interna, o reforço da identidade cultural e o bem-estar geral das populações, bem como das gerações vindouras.