A história dos produtos de beleza portugueses é antiga e transversal a épocas. Na procura da tradição o Mar d’Estórias partilha o importante elogio que a Benamôr faz a Portugal. Benamôr nasceu em 1925 e 93 anos depois continua a ser um enaltecimento à art deco em Portugal, com produção contínua até aos dias de hoje. Aliás, a marca chegou a desenvolver produtos de cosmética para mais de 30 marcas portuguesas, entre elas o primeiro protector solar do país – o Bronzaline.
O mais famoso creme de rosto (Gordíssimo) e de mãos (Alantóine) foram criados na cozinha de um farmacêutico no Campo Grande, em Lisboa. Ao longo dos tempos diversas personalidades Portuguesas e estrangeiras passaram a ser leais às receitas da Benamôr. Desde 1935 que a rainha D. Amélia passou a ser uma fã da marca. A sua importância e lealdade inspiraram a Benamôr a lançar a linha Rose Amélie que combina óleo de argão com rosas numa leve textura hidratante de homenagem à última rainha de Portugal. Não obstante Salazar usava o champô de petróleo e Yves Saint Laurent utilizava o creme de rosto como primário.
Actualmente as receitas têm vindo a ser actualizadas com a introdução de produtos como o aloé vera e manteiga de karité, rejuvenescendo as suas receitas. Na altura em que as pomadas foram lançadas usavam-se os parabenos, no entanto, estes foram retirados de todos os produtos em 2015, passando a apresentar apenas ingredientes naturais.
Apesar da grande aposta na internacionalização, a alma da Benamôr mantém-se viva por, não só continuar a fazer tudo em Portugal (os cremes, as bisnagas e a embalagem) como insistir em produzir o sabonete artesanalmente. São utilizadas as máquinas antigas de processo artesanal, para produzir o sabonete, tal como se fazia há 40 ou 50 anos.
Por ser fundamental para a Benamôr estar ligada com a tradição convidámo-lo a visitar o Mar d’Estórias para experienciar estes ingredientes naturais, texturas suaves e aromas inconfundíveis.