Se há conquistadores no mundo, o chocolate é o que se destaca! Apresenta-se de várias maneiras e sabores, adoçando os momentos da vida e derretendo-se diante daqueles que não conseguem resistir ao seu encanto. Alguns estudos indicam que pode ser viciante, e não duvidamos disso, já que o seu sabor quase nos obriga a saborear mais um pedaço, e outro, e mais outro. Para aliviar o sentimento de culpa, saiba que o consumo moderado de chocolate também traz benefícios para a saúde. Melhora o humor, é benéfico para o coração, contém antioxidantes que combatem o envelhecimento e ainda ajuda a melhorar a memória e o raciocínio.
Se a nossa memória não nos falha, o chocolate já faz parte das nossas vidas há muitos e longos anos. Houve um tempo em que as sementes de cacau eram usadas como moeda de troca, e outro em que essas mesmas sementes chegaram à Europa. A elas juntaram açúcar para tornar esta iguaria sul-americana menos amarga e mais agradável ao paladar de todos. Este foi o começo do chocolate na Europa, trazido pelos navegadores e consumido apenas por pessoas ilustres. A revolução industrial democratizou o chocolate, tornando-o mais acessível para o bem de todos.
Em Portugal a estória do chocolate começa com a abertura da primeira fábrica em 1914 em Viana do Castelo – a Avianense. Hoje tem as portas abertas em Durrães, Barcelos, depois de Luciano da Costa ter comprado a fábrica. Deu a volta a uma marca aparentemente acabada, aproveitou as boas ideias e permitiu que o aroma a chocolate continuasse a fazer-se sentir no norte de Portugal.
Quem está familiarizado com as tradições de Natal em Portugal sabe que a árvore não está completa sem o guarda-chuva de chocolate, envolto em papel fantasia. E também não se pode esquecer da Caixa de Furos, encontrada em todas as mercearias. O bombom Imperador é, sem dúvida, o símbolo da marca Avianense, um ícone que resistiu ao tempo, com um sabor memorável, que combina o melhor chocolate com amêndoas torradas.
Luciano reergueu a marca apelando à memória coletiva de um povo. Perpetuou a essência do chocolate no ar e a sua estória em Portugal. Assim como a Avianense, outras fábricas contribuíram para adoçar Portugal, como a fábrica Regina, fundada em 1924, em Lisboa.
Se há um lugar para descobrir os produtos destas grandes marcas, é o Mar d’Estórias. Visite este espaço de segunda a sábado e torne o seu Natal ainda mais doce este ano!